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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Gestão de Pessoas - Origem e Evolução

 Origem

Na era da Teoria Clássica da Administração desenvolvida por Fayol,  o trabalhador era tido apenas e unicamente como uma peça da própria máquina que operava. Deste, eram aproveitadas toda sua força física e capacidade mental para proveito exclusivo da organização em que trabalhava.
A fim de explorar ainda mais este “recurso”, notou-se na época, a necessidade de manter um supervisor, responsável por delegar ordens e manter não só o ritmo das tarefas executadas como também a disciplina entre o grupo de trabalhadores, estabelecendo assim a relação chefe / subordinado.

Escola das Relações Humanas

Surgida como um movimento de oposição à Teoria Clássica da Administração, a Escola das Relações Humanas surgiu na década de 20 e teve como principal proposta, estabelecer um processo de maior humanização nas empresas; dando ao elemento humano sua devida importância.
Nesta abordagem, o homem passa a ser visto como um todo. Suas necessidades físicas, psicológicas, e sociais passaram a ser de interesse da organização;  já que esta compreendeu que o elemento humano é o capital mais precioso de uma empresa.
Aspectos relacionados à satisfação no trabalho, à interação entre as pessoas, individual e grupalmente, aspectos relacionados à motivação, à tomada de decisão e ao estudo dos perfis de liderança ganharam destaque a partir desta teoria.

Pirâmide de Maslow x Necessidades do Trabalhador  

Outros estudos relacionaram as necessidades humanas descritas na Pirâmide de Maslow, às necessidades do indivíduo dentro das organizações:  

    
 

Necessidades biológicas e fisiológicas: as empresas devem oferecer salários justos, horários adequados e intervalos de descanso;

      Necessidades de segurança: as empresas devem deixar claro para seus funcionários que estão dentro das normas de segurança;
 de trabalho; bem como oferecer benefícios, como seguro de vida, planos de saúde e de aposentadoria;

            Necessidades sociais: mostrar aos colaboradores por meio de projetos e palestras em grupo, a necessidade do trabalho em equipe e a importância das relações interpessoais;

      Necessidades do ego: reconhecer o trabalho e o esforço dos colaboradores por meio de elogios, promoções e premiações, não propriamente financeiras;

      Necessidades de auto-realização: viabilizar idéias dos funcionários, fazer com que estes participem das tomadas de decisões relacionadas ao seu trabalho; promover cursos de atualização e oferecer oportunidades dentro da empresa.

Outras pesquisas realizadas na época trouxe mais força à Teoria das Relações Humanas; nestes estudos os conteúdos emocionais passaram a ter maior importância, tendo como destaque os seguintes pontos:

      A produtividade é resultante da integração social: quanto mais integrado socialmente no grupo de trabalho, mais possibilidade e disposição para produzir, o empregado terá;

      Comportamento social do empregado: as pessoas se apoiam no grupo e não reagem isoladamente;

      As relações humanas: cada pessoa tem uma personalidade diferenciada e que influencia no comportamento do grupo; e é a compreensão da natureza destas relações que auxiliará o líder a extrair das pessoas e, consequentemente, do grupo; os melhores resultados.


A Evolução da Área de RH





A princípio, a área de Recursos Humanos tinha como propósito contratar e controlar o quadro de funcionários através de documentos, arquivos, folhas de pontos e pagamentos.
Com o surgimento da Teoria das Relações Humanas, substituindo a concepção do Homo economicus pelo Homo social, o RH passou a ter um papel fundamental na relação patrão / empregado. Conceitos sobre perfis de liderança, motivação e poder nas relações informais, se desenvolveram a parir desta fase.


Vale ressaltar que a evolução do RH aconteceu na medida em que o mundo; e, consequentemente, as empresas evoluíam. Neste contexto, o recurso humano passa a ser reconhecido como a fonte principal de mudanças dentro das organizações,  sendo o seu papel mais importante, agregar valor aos negócios da empresa.


A nova concepção do elemento humano dentro da empresa, fez surgir um novo profissional: o Gerente de RH; tendo este como papel principal, buscar, capacitar e desenvolver pessoas talentosas e com conhecimento e competências suficientes para ajudar na transformação da empresa; mas principalmente, acrescentar valor e tornar mais ricos os acionistas destas companhias.


A Gestão de Pessoas na Era do Conhecimento

O movimento da gestão de pessoas na era do conhecimento passou a ser mais valorizado nos anos 90; principalmente, com o advento da globalização. Saber passa a ser um diferencial competitivo para as empresas; que foram obrigadas  a repensar suas estratégias de pessoas e, principalmente, seus programas na área de RH; suas estratégias para atrair, desenvolver, compensar e reter o mais importante ativo da organização: AS PESSOAS!



Eliane Vitória